Alda Britto da Motta, Families of Centenarians

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Alda Britto da Motta, Families of Centenarians. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 13, n.1. January to June 2016. Brasília, ABA. Available at  https://vibrant.org.br/issues/lastest-issue-v-13-n-1-01-062016/alda-britto-da-motta-families-of-centenarians/

Abstract

Multigenerational families, shaped by fundamental phenomena of today’s world like human longevity and the restructuring of production, unite generational actors in new socio-affective relationships. Firstly, and contrary to the somewhat stereotyped contemporary image, uncommon figures such as the centenarians are generally lucid and in good or reasonable bodily health. Whatever the state of their physical health, though, they need affection like anyone else, as well as practical day-to-day support. Their children may come together to enable this care, but generally the support is provided by a daughter, fulfilling the classic female social role of caregiver. These daughters, whether elderly themselves or mature, represent the pivotal or intermediary generation, the second great player in these multigenerational families, who also provide support to the younger generations, including children and grandchildren. Such support extends to financial assistance, required by those mainly younger family members who are unemployed or only precariously employed, as well as by those who experience new family situations, such as separations and returning to home, generally the maternal home. This is the panorama that I propose to analyze, based on research data.

Keywords: Centenarians, Multigenerational families, Gender, Care.

Resumo

Famílias multigeracionais, moldadas por fenômenos básicos da contemporaneidade, a longevidade e a reestruturação produtiva, abrigam personagens geracionais que são novos enquanto relações afetivo-sociais. Em primeiro lugar, os centenários, figuras incomuns – diferentemente da imagem meio preconceituosa vigente, são em maioria lúcidos e em boa ou razoável condição corporal. Entretanto, por maior que seja a sua vitalidade, demandam apoios – afetivos, como todos – mas também materiais, cotidianos. Os filhos enfeixam essa possibilidade de cuidado, porém geralmente esse lugar de apoio é preenchido por uma filha, cumprindo o papel social clássico, feminino, de cuidadora. É a representante da geração pivô, ou intermediária – segunda grande personagem geracional nessa família; idosa ou madura, é apoio também das gerações mais jovens, filhos e netos. Apoio que se estende ao âmbito financeiro, demandado pelos que estão desempregados ou precariamente empregados. Abrangendo ainda os que vivem novos padrões de família, com as separações e retornos à casa, geralmente materna. Aí já se encontram principalmente os jovens. É o panorama que proponho analisar, com base em dados de pesquisa.
Palavras-chave: Centenários, Famílias multigeracionais, Gênero, Cuidado.

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