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SCOTT, Parry. Families, Nations and Generations in Women’s International Migration. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 8, n.2. July to December 2011. Brasília, ABA. Available at https://vibrant.org.br/issues/v8n2/parry-scott-families-nations-and-generations-in-womens-international-migration/
Abstract
abstract | resumo
Four experiences of women´s migration from Recife to Europe are examined emphasizing sociability between generations, families and gender relations. The genealogical method is used as a tool to understand the logic of relatedness and mobility. Elder women’s genealogies reveal the importance of kin relations and of Recife being a city of plural migrant destinations. Generational and gender hierarchies influence decisions about caretaking, cleaning, marriages and mobility. Women´s group solidarity is counterbalanced by male initiatives and patrilateral privileges in migration events. Redefinitions and reaffirmations of generational hierarchies are narrated in relation to migrant autonomy and subordination. Family references are seen as available mechanisms to circumvent national legal barriers to mobility. Informants’ accounts of migrant experience relegate opinions about national and cultural differences as secondary to discourse about family and kin obligations. Migrants establish some autonomy and confront sociopolitical structures, even when facing double gender subordination and insertion in hierarchical kin networks.
Keywords: International Migration; Women; Generations; Gender Relations; Family; Networks; Genealogies
Resumo
Quatro experiencias de migração de mulheres de recife para Europa estão examinadas com ênfase no assunto de sociabilidade entre gerações, famílias e relações de gênero. Emprega-se o método genealógico como instrument para compreender a lógica de relacionalidade e de mobilidade. As genealogias de mulheres relativamente idosas revela a importância das relações de parentesco e do fato do Recife ser uma cidade de destinos migratórios plurais. As hierarquias de geração e de gènero influenciam as decisões sobre cuidados, limpeza, casamentos e mobilidade. A solidariedade dos grupos femininmos é contra-balançada por inciativas masculinas e por privilégios masculinos em eventos de migração. Redefinições e reafirmações se narram em relação à autonomia e à subordinação das migrantes. As referèncias familiars são vistas como mecanismos disponíveis para enfrentar favoravelmente as barreiras legais nacionais a mobilidade. Os relatos das informants mais idosas relegam as suas opiniões sobre diferenças nacionais e culturais a um segundo plano ao falar sobre as obrigações familiares e de parentesco. As migrantes alcançam alguma autonomia e confrontam estruturas sociopolíticas, mesmo diante da subordinação dupla de gênero e de inserção em redes de parentesco hierárquicas. \Palavras-chave: Migração Internacional; Mulheres; Gerações; Relações de Gênero; Família, Redes, Genealogias