Rachel Barros; Juliana Farias, Political displacements between the periphery and the center through territories and bodies

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Rachel Barros; Juliana Farias, Political displacements between the periphery and the center through territories and bodies.. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 14, n.3. September to December 2017. Brasília, ABA. Available at https://vibrant.org.br/rachel-barros-juliana-farias-political-displacements-between-the-periphery-and-the-center-through-territories-and-bodies/

Abstract

How does the actualization of government technologies in territories considered to be on the margin of the State work? Which theoretical and methodological clues can we follow from the marks left by State agents on the bodies of those regarded as peripheral? What are the political connections between territorial boundaries and the delimitations of the physical bodies that inhabit them? These questions inform the present article in which we analyze three homicides by pursuing two complementary lines of investigation: one guided by the reflection on the territorialization of certain State actions, in the sense proposed by Barros (2016); the other anchored in the discussion on the mechanisms central to the governmental management of the deaths of favela residents, as outlined by Farias (2014).

Keywords: state violence; favelas; government technologies; summary execution; bodies.

Deslocamentos políticos entre periferia e centro através de territórios e corpos

Resumo

Como se dão as atualizações das tecnologias governamentais em territórios considerados à margem do Estado? Quais pistas teórico-metodológicas podemos perseguir a partir das marcas deixadas por agentes de estado em corpos considerados periféricos? Quais são as conexões políticas entre as fronteiras territoriais e as delimitações do corpo físico que as habita? Tais perguntas alimentam a elaboração deste artigo, no qual analisamos três casos de homicídio a partir de duas linhas investigativas complementares: uma pautada pela reflexão sobre a territorialização de determinadas ações de Estado, no sentido proposto por Barros (2016), e outra ancorada na discussão sobre a engrenagem que compõe a gestão governamental das mortes de moradores de favelas, nos termos trabalhados por Farias (2014).

Palavras-chave: Violência de Estado; favelas; tecnologias de governo; execução sumária; corpos.

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