Liliana Sanjurjo, Our Dead Can Speak: Social Displacements, Affects, and Political Action in Comparative Perspective

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Liliana Sanjurjo, Our Dead Can Speak: Social Displacements, Affects, and Political Action in Comparative Perspective. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 14, n.3. September to December 2017. Brasília, ABA. Available at https://vibrant.org.br/liliana-sanjurjo-our-dead-can-speak-social-displacements-affects-and-political-action-in-comparative-perspective/

Abstract

Grounded in ethnographic research with activist organisations—families of the victims of state violence in Argentina and Brazil—this article seeks to critically reflect on the relationships between gender, kinship, and the politics and social practice of memory, together with devices for the management of life and social order in specific ethnographic situations. Using a comparative approach, the article argues that relationships established between these groups enable the construction of shared strategies of political action and the production of shared meanings in the face of overlapping confrontations with inequalities and violence. The central problematic questions how the these activists’ displacements (often transnational) disseminate practices, skills, experiences, and repertoires of political mobilisation that compose a field of action directed towards the construction of memories, the rendering visible of victims, and the denunciation of previous regimes of selectively perpetrated violence.

Keywords: Memory, Politics, Kinship, Violence.

Nossos Mortos Tem Voz: Deslocamentos Sociais, Afetos e Ação Política em Perspectiva Comparativa

Resumo

Com base em pesquisas etnográficas sobre o campo de ativismo de coletivos de familiares de vítimas da violência de Estado na Argentina e no Brasil, este trabalho busca refletir criticamente sobre as relações entre gênero, parentesco, política e práticas sociais de memória, bem como sobre os dispositivos de gestão da vida e da ordem social em contextos etnográficos particulares. A partir do enfoque comparativo, o artigo pretende argumentar como as relações estabelecidas entre esses coletivos permitem a construção de estratégias compartilhadas de ação política, bem como a produção de sentidos comuns frente as desigualdades e violências sofridas. O intuito é problematizar em que medida os deslocamentos (muitas vezes transnacionais) destes ativistas, colocam em circulação práticas, saberes, experiências e repertórios de ação política, conformando um campo de ação que se dirige a construir memórias, visibilizar as vítimas e denunciar a seletividade da violência perpetrada.

Palavras-chave: Memória, Política, Parentesco, Violência.

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