Gustavo Lins Ribeiro, “What’s in a Copy?”
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RIBEIRO, Gustavo Lins. “What’s in a Copy?”. in: Vibrant – Virtual Brazilian Anthropology, v. 10, n. 1. January to June 2013. Brasília, ABA. Available at http://www.vibrant.org.br/issues/v10n1/gustavo-lins-ribeiro-whats-in-a-copy/
Abstract
I will answer the question “What’s in a copy?” by considering three sets of related issues: the importance of copies in academia; in cultural life; and in the economic world. In academia the current capability of making copies is challenging pedagogical practices and the trust of its members, plagiarism being the most immediate problem. The notion of authorship is also undergoing changes provoked by a proliferation of authors and new possibilities opened up by cyberspace. In cultural life, imitation and mimesis have long been fundamental engines of socialization. Our enhanced capacity of copying problematizes, with new intensity, the relationships between homogeneity and heterogeneity, between the genuine and the spurious. In the economic world, the digital era is threatening some of the fundamental tenets of capitalism, especially of its variant called the “knowledge society”, regarding the control of intellectual property rights. The gap between normativity and social practices is widening. The many dilemmas and tensions identified in the text are understood as symptoms of two major characteristics of the current times: hyperfetishism and hyperanimism.
Keywords: copy – digital era – knowledge society – imitation – plagiarism – fetishism – animism – property rights
Resumo
Responderei à pergunta “O que existe em uma cópia?” considerando três conjuntos de questões relacionadas: a importância das cópias na academia, na vida cultural, no mundo econômico. Na academia a presente capacidade de fazer cópias está desafiando práticas pedagógicas e a confiança dos seus membros, o plágio sendo o problema mais imediato. A noção de autoria também está sofrendo mudanças provocadas por uma proliferação de autores e novas possibilidades abertas pelo ciberespaço. Na vida cultural, a imitação e a mimese de há muito são importantes motores de socialização. A nossa capacidade ampliada de fazer cópias problematiza, com nova intensidade, as relações entre homogeneidade e heterogeneidade, entre o genuíno e o espúrio. No mundo econômico, a era digital ameaça algumas das premissas fundamentais do capitalismo, especialmente da sua variante “sociedade do conhecimento”, no tocante aos direitos de propriedade intelectual. Cresce a distância entre normatividade e práticas sociais. Os muitos dilemas e tensões identificados no texto são compreendidos como sintomas de duas grandes características do presente: o hiperfetichismo e o hiperanimismo.